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QUANDO, COMO E PORQUE

 TROCAR AS RESTAURAÇÕES

 DENTÁRIAS    

Trocar obturações cinzas por brancas é desejo de muitos insatisfeitos com o próprio sorriso. Segundo especialista, a mudança pode ser feita por necessidades que envolvem a saúde do dente ou puramente por estética, sem prejudicar em nada a estrutura dentária  

É bonito ver alguém que, quando sorri, parece ter saído diretamente de uma propaganda de pasta dental. Sorriso branco é o que muita gente deseja e, por isso, querem trocar as antigas restaurações metálicas por uma “obturação branca ou da cor dos dentes”. Mas, afinal, vale a pena trocar as obturações? Segundo o cirurgião dentista José Alberto Taiar, a troca de uma restauração pode se dar por dois motivos principais: por problemas que envolvem a saúde do dente, como uma fratura da restauração pré-existente ou por reaparecimento de cárie, ou por motivo exclusivamente estético. “Não há impedimento algum para aqueles pacientes que tem restaurações em amálgama (cinza) em perfeito estado e querem trocar por uma em resina (branca)”, afirma o dentista.  

No entanto, com o passar do tempo, as restaurações acabam mesmo precisando de troca, seja por fratura ou recidiva de cárie. É claro que são vários motivos que vão determinar qual é o prazo da mudança. “As restaurações com cinco, seis anos, já são consideradas de absoluto sucesso, mas, já acompanhei pacientes com restaurações de 10,15, 20 anos que não precisavam de troca, bastou renovar o acabamento, polir e parecia estar nova”, conta Dr. Taiar. Vários fatores podem determinar a necessidade de troca, entre eles, o profissionalismo com que foi feita a restauração, o tamanho do local restaurado, a utilização do dente em questão, a higienização e o tipo de alimentação.  

“Existe uma discussão sobre a toxidade do amálgama, pois em sua estrutura encontra-se mercúrio. Pesquisas apontam indivíduos com aumento de níveis de mercúrio no sangue e na urina e suspeita-se estar associado à presença dessas restaurações. Como é um metal pesado, o mercúrio pode causar diversos problemas de saúde. Mas não há comprovação de doenças sistêmicas causadas em pacientes com restaurações de amálgama”, comenta o dentista.  

Na resina composta fotopolimerizada, utilizada nas restaurações brancas, não há a presença de mercúrio. O lado negativo é que embora atualmente as resinas estejam bem mais duráveis, elas ainda são um pouco menos resistentes ao desgaste. “Mas tem uma boa notícia: elas podem ser retocadas e reformadas, e mesmo tendo um custo um pouco maior no momento em que são feitas pela primeira vez, essa possibilidade da reforma, deixa-a mais barata a longo prazo”, orienta Dr. Taiar. Além disso, de acordo com o dentista, as resinas mais modernas têm flúor na sua composição, o que diminui a ocorrência do reaparecimento de cárie.  

Dr. Taiar afirma que quando é feita a troca de amálgama por resina a cavidade obtida após a retirada do material antigo já é compatível com o novo material restaurador, portanto, nenhuma parte do dente sadio será sacrificada.  

Basicamente, quando a área a ser restaurada é pequena, valem as dicas acima. No entanto, quando o local é muito extenso, existe a necessidade da técnica indireta, quando a peça é confeccionada em laboratório, fora da sala do dentista. Na maioria destes casos,  parte sadia do dente pode ser sacrificada, pois são preparos com exigências diferentes. Mas, o dentista garante, que isso não irá prejudicar o paciente. “Tudo é feito em busca da harmonia entre a restauração e o dente”, diz. A técnica indireta vai depender da indicação do profissional e das necessidades técnicas, funcional e estética do dente. O material a ser escolhido pode ser, porcelana ou resina ceramizada, bastante utilizadas em restaurações extensas.

 

 

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